domingo, 4 de março de 2012

américa fantasma clube - uma lição que não deve ser seguida!

Quando penso no américa futebol clube, só me vem 2 sentimentos: dó e raiva. O primeiro sentimento até me faz gostar do clube, mas o segundo me faz enxergar que eles merecem estar na situação que está.
Tenho dó quando lembro o que era o américa no passado, quando ele pertencia ao “Clássico das Multidões”,  e o que é hoje. Não entendo realmente o motivo de tanta caída. Muitos times passaram por enormes crises, mas nenhum deles viu extinguir seus torcedores. Em algum momento do passado fizeram uma cagada muito grande! Até entendo a choradeira e o complexo de vira-lata que existe em sua torcida!
Já a raiva é motivada pelo comportamento dos dirigentes do clube. No melhor estilo “come porco e arrota caviar”, a cúpula é formada por gente velha, com métodos antiquados. O melhor exemplo disso é nesta recente estória do Independência. Sabe-se lá como o américa ganhou o estádio – só sei que não pagou um níquel -, mas se deu bem com a proposta do governo: “eu invisto 150 milhões nele, e vou entregá-lo conservado a vocês. Neste meio-tempo,  vocês ganham 5% do BRUTO do estádio”. Ouviram? Ele participa da receita, mas não da despesa! Até aí, fantástico pra eles! Mas o melhor estava por vir: a empresa ganhadora da licitação, na intenção de atrair cifras altíssimas, firmou uma parceria com o Galo, o maior time de Minas. Pronto, o que era potencialmente fantástico pro time preto e verde, virou certeza de lucro enorme!
Mas aí o que aconteceu? Os dirigentes foram à imprensa dizendo que vão melar o acordo, dando um tiro no próprio pé! Acredito que o américa é o que mais vai sair prejudicado – caso fracasse a parceira -, perpetuando o clube na MISÉRIA! Pronto, o que seria redenção, virou um fiasco – tudo por causa da vaidade, que, no caso, é fantasiosa!
Vou dar minha contribuição ao mequinha, porque, no fundo, o primeiro sentimento é mais forte que o segundo. Para mim, ele cresceria se saísse de Belo Horizonte, pois é impossível dele concorrer, por torcedores, com os outros da capital. Poderia até ir para uma cidade perto, como o Villa Nova. Esta seria a situação ideal! Mas, claro, irreal – pois o clube tem uma grande infra-estrutura em BH. Portanto há uma válvula de escape: o américa estabelecer uma política de jogar com portões abertos (ou ingressos a preços simbólicos) por 20 anos. Aí sim, atrairiam torcedores. Isto não faria nenhuma diferença no impacto financeiro do clube, uma vez que sua renda é mínima. Mas o benefício seria máximo, pois é um gesto de simpatia, e esperteza. Mas para isso é necessário ter humildade, e adequação no tratamento clube x torcedores. Mas a cúpula acha que o américa é grande, e não facilita para seus torcedores. Pobre américa, tão mal tratado – pelos próprios americanos!

5 comentários:

  1. O América é um clube que mostra sempre a sua vocação para ser ETERNAMENTE pequeno.Perdeu na década de 60 a condição de segundo clube de Minas para o cruzeiro e continuando com dirigentes que mais parecem "candinhas resmunguentas e fofoqueiras"a tendencia é um futuro triste e tenebroso.

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  2. desde 1914 é isto ai.♫ e ninguém cala este chororô ô ♪ chora o melequinha ♪ 1/2 dúzia de simpatizante ♪ chora o doutô ♫ buáááááááááá

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  3. Concordo contigo, Alberto! O América nao aguenta a concorrencia com os times da capital. O período de consolidação de torcidas já passou (década de 50,60 e 70). Hj consegue-se melhorar, ou piorar margens percentuais. Neste sentido, o America será eternamente pequeno. Agora, como escrevi acima, quebrando paradigmas num trabalho forte, humilde, e que demonstre simpatia (portoes abertos, distribuição de produtos do time, etc), num período de 3 gerações, o America pode crescer um percentual satisfatorio. Como isso dificilmente acontecerá, acredito q vc tem razao!

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  4. Aposentou o blog, q porra é essa, o galo faz o melhor inicio do mineiro desde 76 e vc não posta nada... ta parecendo oposição política, só fala mal...

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